Iniciativas

Redução do risco de desastres naturais e amplificação da capacidade de resiliência local

A GARDE tem entre suas principais metas a redução do risco de desastres naturais e amplificação da resiliência de comunidades impactadas e localizadas em áreas sensíveis  a estes eventos extremos, atuando de acordo com as diretrizes ditadas pela ONU através do seu escritório para a redução de riscos de desastres naturais (UNISDR) e das resoluções tomadas na Conferência Mundial para a Redução de Desastres Naturais em Sendai, no Japão em 2015 (Sendai Framework for Disaster Risk Reduction: 2015-2030).

Nós, na GARDE, pretendemos alcançar estas metas através do planejamento, execução e apoio a projetos que promovam as melhores práticas em redução de desastres naturais (DRR) e do desenvolvimento da capacidade de adaptação das comunidades através da conscientização sobre mudanças climáticas, desastres ambientais e seus impactos socioeconômicos, com enfoque especial à inclusão e participação das mulheres no plano de adaptação.

Preservação ambiental e monitoramento das atividades antrópicas potencialmente geradoras de risco

Desde tempos remotos a humanidade se depara com tragédias ambientais e sociais gerados por fatores naturais e antrópicos
Nas últimas décadas a interferência humana no meio ambiente cresceu exponencialmente, bem como cresceu a ocupação populacional.
Devido à velocidade da expansão das atividades e da ausência operacional de mecanismos de monitoramento e previsão, várias iniciativas operam sem o devido cuidado com os riscos e impactos que podem causar.
Os responsáveis por conceder as licenças de operação e de monitorar os processos (geralmente órgãos do poder público) não atuam eficazmente, seja por falta de conhecimento, verba, projetos, interesse ou outros motivos.
Os riscos podem ser mapeados, processos que potencialmente podem levar a desastres podem ser monitorados, e eventuais impactos podem ser mitigados eficientemente desde que se tenha um conhecimento prévio das condições sócio-ambientais das regiões vulneráveis.

Estudos voltados às mudanças climáticas

Nos últimos anos temos assistido a um considerável aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos, sejam nas formas de tornados e furacões, chuvas intensas, que ocasionam enchentes e inundações, ou ondas de calor e longos períodos de secas. Invariavelmente, estes eventos geram vítimas fatais e elevadas perdas econômicas e materiais, além de impor inúmeros sacrifícios à população.
As mudanças climáticas são as principais causas destes eventos extremos. Uma parte destas mudanças é de origem natural, inerente à dinâmica terrestre e suas variações orbitais. No entanto, nos últimos anos o aquecimento global, gerado principalmente pelo uso de combustíveis fósseis e pelo desmatamento, tem uma grande parcela de contribuição para as mudanças climáticas e, consequentemente, está diretamente relacionado ao aumento das ocorrências de chuvas intensas e longos períodos de secas.

Na GARDE, entendemos que o conhecimento científico é o melhor caminho para se alcançar as metas e redução dos riscos de desastres naturais e de adaptação às mudanças
climáticas.

Estratégias de adaptação às mudanças climáticas e interação com o meio ambiente

Impactos ambientais e desastres climáticos comprometem o desenvolvimento e agravam a pobreza. Comunidades constantemente afetadas dificilmente conseguem superar as consequências de eventos extremos e geralmente são impossibilitadas de promover ações que visem o desenvolvimento e o bem-estar da população. Entretanto, em muitos cenários, desastres ambientais são inevitáveis e, portanto, é necessário que se busquem maneiras de lidarmos com os impactos. Através de uma participação multisetorial, nosso objetivo é aliviar os impactos ambientais através da adoção de estratégias de adaptação adequadas à realidade de cada região.

Projetos socioeconômicos e socioambientais com ênfase na participação das minorias étnicas e de gênero.

Populações são desigualmente afetadas por desastres ambientais. Suas consequências são mais intensas para populações econômica e culturalmente vulneráveis. Devido à desigualdade nas esferas sociais, econômicas e políticas, mulheres e minorias étnicas são muitas vezes privadas da participação na tomada de decisões políticas comunitárias, bem como ao acesso à tecnologia e informação. Alinhados aos objetivos do desenvolvimento sustentável, buscamos junto às comunidades, soluções para melhorar a convivência com regiões de risco baseadas na retomada do saber tradicional, na conscientização dos riscos ambientais e seus impactos socioeconômicos, na capacidade de adaptação e na ampla participação coletiva.

Projetos